quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Novidades No Mundo Da Informatica

O futuro é (quase) agora. Seu teclado e mouse poderão em breve ser relíquias como os cartões perfurados e calculadoras mecânicas. Sim, ambos podem estar funcionando muito bem, mas não passam de novas iterações de tecnologias mais antigas e já familiares. Eles não abandonam as convenções, nem reescrevem as regras do design de interfaces.
Tudo isto está prestes a mudar, graças a novos periféricos e designs que estão a caminho. Alguns dos que mostraremos a seguir podem ser vistos como o “próximo passo” em uma evolução. Mas outros devem supreender até mesmo os que tem a imaginação mais ativa.
Shogun Bros. Chameleon X-1
Ele não é um robô disfarçado, mas se tansforma como um: com um rápido gesto o mouse Chameleon X-1 vira um controle para jogos.
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Mouse ou Gamepad? Que tal os dois?
Ele vem em boa hora, já que mais e mais gamers estão querendo usar gamepads como os dos consoles. De fato, algumas pessoas compram controles do Xbox 360 sem nem mesmo ter o console. O Chameleon X-1 permite uma “jornada dupla” com uma só peça de hardware, já está disponível e tem sido bem recebido, considerando os reviews deixados por usuários na Amazon. Estamos ansiosos para ver qual será o próximo passo.
O mouse Suma
Você ainda usa seu mouse com apenas dois dedos? Que antiquado! Este novo mouse sensível ao toque, batizado de Suma, responde a qualquer gesto com os dedos ou as mãos, permitindo que você realize uma ampla variedade de ações.
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Mouse "Suma" reconhece toques e gestos
Mas por que? Segundo a Cambridge Consultants, que criou o mouse, o futuro será cheio e programas e jogos em 3D cujo uso será prejudicado com um mouse “2D” padrão com dois botões e rodinha. Já com o Suma você pode dar zoom no Google Maps apertando o mouse, ou executar um giro de 360º com um simples gesto. Chega de clicar e arrastar!
O Suma ainda não está pronto para o público, mas a tecnologia está quase lá!
Peregrine Glove
Se um mouse que se transforma ou um outro sensível ao toque não são o suficiente para você, que tal abandonar o mouse de uma vez? A Peregrine Glove (algo como “Luva Peregrina”) tem 18 pontos de toque e três “ativadores” para executar mais de 30 ações programáveis pelo usuário. Por enquanto ela é comercializada como um controle para games, mas podemos vê-la se tornando uma base para o controle de interfaces futuras. Imagine abrir um aplicativo com um estalar de dedos, ou bater palmas para desligar o PC!
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Troque o mouse por gestos com a Peregrine Glove
Tobii REX
Não quer usar as mãos? Então você pode se interessar pelo REX, um dispositivo para “interação com o olhar” que mapeia o movimento do olhos para mover um cursor na tela. Na foto abaixo, o aparelho é a “barrinha” logo abaixo da tela.
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Com o REX, basta olhar para mover o cursor
O REX usa sensores altamente precisos para determinar para onde você está olhando e pode, pode exemplo, eliminar a necessidade de rolar uma página ao ler um texto. Quando você chegar ao final, o REX rola a página para você. O aparelho deve chegar às lojas ainda neste ano, e poderá ser conectado a qualquer PC ou monitor via USB.
Displair
Que tal passar o dia olhando para uma tela feita de ar e gotículas de água? Refrescante, não? O Displair é uma tela de projeção interativa capaz de responder a gestos e múltiplos toques. Ela pode ser usada para exibir uma planilha de cálculo, uma partida de Fruit Ninja ou um mapa no Google Earth, como abaixo:
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Displair: imagens projetadas em pleno ar
As primeiras unidades devem estar à venda no segundo trimestre deste ano, com um preço inicial de US$ 10.000 cada.
SixthSense
Em vez de conectar outro aparelho ao seu computador, porque não se conectar ao mundo ao seu redor? O SixthSense usa uma câmera e um projetor para transformar qualquer superfície em uma interface multitoque. O sistema traduz gestos com os dedos em ações comuns, como “tirar uma foto”.
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SixthSense vê o que você vê, e transforma gestos em comandos
Com tecnologia como essa o mundo ao seu redor se torna um gigantesco mecanismo de busca. Pegue um livro e veja, sobre a própria capa, a opinião da crítica. Ou leia no rótulo de uma garrafa de molho receitas e sugestões de uso. Viu uma cena interessante? Basta enquadrá-la com os dedos para bater uma foto.
O SixthSense ainda é um protótipo, mas engenheiros do MIT lançaram um “tutorial” que ensina a criar sua própria versão do produto por US$ 350. A tecnologia pode ainda não ser perfeita, mas é uma boa amostra do que está por vir.
TransluSense Keyboard
Teclas mecânicas são coisa do passado, e belos painéis luminosos de vidro curvo são a última moda. O TransluSense Keyboard, da Luminae, usa câmeras e luz infravermelha para ler toques e gestos de suas mãos sobre o vidro. Em vez de um mouse, você usa a própria superfície do teclado como um trackpad.
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Teclado TransluSense pode ser programado ao seu gosto
Também é possível colocar “skins” programáveis sobre o teclado para que ele tenha o layout que você quiser. Transforme-o no teclado perfeito para games, ou em um feito sob medida para o Excel. A Luminae ainda está fazendo alguns ajustes em seu produto mas, com sorte, você poderá comprar algo parecido em um ou dois anos.
MIseeTX
Este produto não é exatamente um periférico, e está mais para um “pacote tudo em um”. Literalmente, já que com este mini PC do futuro você poderá deixar seu teclado, mouse e monitor em casa.
Embora o processador Intel Atom do MIseeTx não seja muito poderoso, o conjunto merece atenção. O aparelho projeta um teclado e mouse virtuais à frente do usuário, bem como uma tela de até 88 polegadas sobre qualquer superfície plana. Você poderá levá-lo em viagens e usá-lo como um Media Center ou dispositivo de acesso à internet.
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MISeeTX projeta um teclado, o mouse e o monitor!
O MIseeTX ainda não está disponível e não temos idéia de quanto irá custar, mas esperamos que o conceito desperte interesse suficiente para que seja produzido.
GameCube, da Intellect Motion
Os desenvolvedores de jogos lutam para criar experiências “imersivas”, e qualquer ferramenta que os ajude nesse processo desperta o interesse deles e também o nosso. É aqui que entra o GameCube (que, apesar do nome, não tem nada a ver com o console da Nintendo).
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Com o GameCube (que não é da Nintendo), seu corpo é o joystick
A idéia soa um pouco estranha: você se amarra a um aparato que lembra um arnês de Bungee Jump, pega uma arma de plástico e se move para jogar. Um de nossos repórteres experimentou e suou nesta novidade. Segundo a Intellect Motion, que desenvolveu o aparelho, o GameCube irá aparecer em arcades em breve.
Botanicus Interactus
Fruto do trabalho de um grupo de pesquisa dentro da Disney, a Botanicus Interactus é o caminho para “plantas interativas altamente expressivas”. Você coloca um eletrodo no solo, toca a planta e seus gestos são reproduzidos em um monitor externo. A tecnologia é capaz de rastrear exatamente onde você tocou a planta e, mais estranho ainda, cada folha ou galho pode servir como um “gatilho” para diferentes ações, como executar um comando ou tocar uma nota musical. Este vídeo mostra o sistema em ação.
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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Impressora 3D mais barata permite criar objetos em casa

Máquina mais simples custa R$ 5,7 mil e pesa 17 kg.

Impressora usa fios de plástico para desenhar peças.


Modelos mais baratos de impressoras que produzem objetos tridimensionais de plástico, chamadas impressoras 3D, começam a chegar ao mercado brasileiro. A empresa Robtec lançou no Brasil duas opções de impressoras 3D com preços mais acessíveis que permitem ao usuário criar objetos como capinha de celular ou peças de Lego.

Um dos modelos custa R$ 5,7 mil e permite imprimir pequenas peças em cerca de 20 minutos. Antes, impressoras 3D custavam a partir de R$ 60 mil e eram adquiridas apenas por grandes empresas. “Essas máquinas estão mais baratas porque são menores, o que limita o tamanho dos objetos, e por não proporcionarem tanto acabamento e precisão”, explica Luiz Fernando Dompieri, diretor-geral da Robtec.

Agora, consumidores domésticos podem ter a máquina para produzir peças de decoração ou como hobby. “No dia do lançamento, um cliente comprou uma das máquinas para tê-la em casa”, conta Dompieri.
Impressora 3D criou uma pequena peça de xadrez em 25 minutos (Foto: Laura Brentano/G1)Impressora 3D criou uma pequena peça de xadrez em 25 minutos (Foto: Laura Brentano/G1)Além dos consumidores finais, as máquinas também estão mais acessíveis aos pequenos empresários e escolas. “O objetivo das companhias menores é apenas visualizar como a peça ficará em 3D. Eles não estão preocupados com o acabamento”, explica Dompieri. “Nas escolas, um professor de Física poderá usar a impressora para criar uma peça geométrica, por exemploAs máquinas usam fios de plástico que são carregados por um tubo quente que esquenta o material até deixá-lo bem fino. Os objetos 3D são desenhados camada por camada por esse fio quase líquido (confira no vídeo ao lado).Para imprimir os objetos, o cliente precisa usar programas que criam desenhos em 3D, como o AutoCAD. Isso limita o uso da tecnologia hoje, segundo Michele Marchesan, vice-presidente da 3D Systems, que comprou a companhia inglesa Bits From Bytes (BFB), fabricante das máquinas.Por isso, a BFB estuda disponibilizar desenhos já pré-montados que poderão ser apenas adaptados pelos consumidores. “As pessoas poderão baixar pela internet alguns arquivos e personalizá-los sem precisar ter nenhum conhecimento nesses programas”, afirma Marchesan.“Quando compramos a Bits From Bytes, consideramos uma grande aquisição porque poderíamos democratizar o acesso as impressoras 3D. Nós acreditamos que esse é o futuro, que todo mundo terá uma impressora 3D em casa”, conclui.

A impressora RapMan 3. custa R$ 5,7 mil, pesa 17 kg e precisa ser montada pelo cliente em casa. A segunda máquina é a “BFB – 3000”, que custa R$ 12,4 mil e pesa 37 kg. Nesse caso, a impressora já vem montada, por isso é mais cara. Ambas são fabricadas pela companhia inglesa Bits From Bytes (BFB).
O rosto de uma peça com muitos detalhes pode levar 4 horas para ficar pronto (Foto: Laura Brentano/G1)A peça com o rosto de uma pessoa levou 4 horas para ficar pronta (Foto: Laura Brentano/G1)

domingo, 20 de março de 2011

Linux X Windows



Vantagens e desvantagem do sistema operacional linux



Em Primeiro lugar estabilidade. Linux é muito mais estável pelo fato de seu kernel* ser modular. Enquanto no windows vc instala alguma coisa tem que reiniciar o computador, no Linux você reinicia apenas aquele pedacinho que o programa utilizou.

Em segundo lugar segurança. Linux não tem aquele monte de vírus e spywares que tem o windows. Toda aquela paranafernalha tu olha de longe. Enquanto o pessoal se debate com anti-vírus vc abre seus e-mails com vírus e tudo numa boa sem risco de contaminação, afinal eles são todos pra windows hehe.Além do mais o sistema de permissões do Linux é muito superior ao windows que na maioria das vezes é utilizado sempre como administrador.

Outro ponto em vantagem é o fato da legalidade do software. Teu computador nunca mais vai rodar programa pirateado (a menos que você faça questão, pois há programas pra tudo livres). Um PC 100% legal. Tem gente que diz que Linux quebra patente, mas tem empresa grande por ai que da garantia jurídica pra seus clientes que usam Linux... resumindo: Se vc levar o processo, a empresa que te garantiu a legalidade assume todas responsabilidades... isso de tanta confiança. Portanto esse papo que Linux fere leis de direitos autorais é furada pura.

A desvantagem que podemos encontrar pode ser relativa a Modens por exemplo. Esses winmodens (praga que vem assolando a humanidade a algum tempo) não são reconhecidos pelo kernel do Linux e tu tem que compilar um módulo independente o que requer algum trabalho.

Outra dificuldade pode ser relativa aos jogos. Como deve saber os programas de windows não funcionam no Linux e vice versa, a menos que possuam versões próprias ou portadas. Existem alguns emuladores, mas nunca chegam ao total desempenho que os softwares nativos podem oferecer. Se vc gosta muito de jogar... pode sofrer um pouco. Há muuuitos jogos, mas a maioria de tiro (FPS) e uns de estratégia, plataforma, etc. Jogos de corrida por exemplo nem tantos... ou de RPG. Se for um gamemaníaco fica um pouco difícil, agora se joga um pouco apenas pra passar o tempo da pra levar numa boa com os ótimos jogos existentes pra linux (UT2004, Quake 3, Americas Army, Return Castle Wolfestein, Ennemy Territory, Neverwinter Nights, Medal of Honor, e tem até um The Sims portado ai rolando pela internet).

Mas sem dúvida vale a pena ao menos experimentar o Linux... quebrar a cara um pouquinho nele, e depois tome suas decisões. Sinceramente... vai se apaixonar.Resumindo o Linux é simples por natureza(veja que simples não quer dizer fácil)O que mais vai notar é o geito de trabalhar em cada sistema operacional enquanto no Windows você trocaria a resolução indo ao painel de controle e acessando uma ferramenta para determinada função, no Linux você abre um arquivo de texto e num determinado local digita a resolução desejada, salva e fecha. Isso é a simplicidade do Linux.Mesmo assim, existem muitas distribuições que fornecem paineis e menus pra facilitar muito a configuração assim não precisa ficar quebrando a cabeça editando arquivos pra lá e pra cá..

Mas o que é Kernel?

Você deve-se ter se perguntado que bixo é esse Kernel .
O Kernel é um componente do Sistema Operacional, mas fica tão escondido que a maioria dos usuários domésticos sequer ouviu falar nele. Isso se deve à sua importância: ao contrário do que pode parecer, ele é tão essencial para o funcionamento de um computador que é melhor mantê-lo a salvo de pessoas bisbilhoteiras e inexperientes.

O cérebro do S.O.

Um PC divide-se, basicamente, em duas camadas: hardware e software. Até aí, nenhuma novidade. Onde entra o Kernel na história, então? Pois bem: ele é o grande responsável por fazer a interação entre essas camadas. Em outras palavras, é o Kernel que gerencia os recursos do sistema e permite que os programas façam uso deles.Simples assim?Na verdade, não. O fato é que o Kernel é complexo demais para ser explicado de forma técnica a um público leigo no assunto. Basicamente, ele começa a funcionar assim que o computador é ligado; nesse momento ele inicia a detecção de todo o hardware indispensável ao funcionamento da máquina (monitor, placa de vídeo etc.). O Sistema Operacional é carregado em seguida e, uma vez que o usuário faça seu login, o Kernel passa a administrar as principais funções dentro do S.O.: isso inclui o gerenciamento da memória, dos processos, dos arquivos e de todos os dispositivos periféricos.Dessa forma o Kernel pode ser descrito como um grande organizador: é ele o responsável por garantir que todos os programas terão acesso aos recursos de que necessitam (memória RAM, por exemplo) simultaneamente, fazendo com que haja um compartilhamento concorrente – mas sem oferecer riscos à integridade da máquina.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Kinect revoluciona o mundo dos games

                 Kinect , um novo conceito no mundo dos games
   

      Criado por Alex Kipman um Brasileiro de curitiba  que deixou o Brasil há 15 para estudar engenharia de software em Nova York.
    A ideia do Kinect surgiu quando ele passava férias na chácara da tia, na região de Curitiba. "Ao acordar um dia, percebi que não havia qualquer dispositivo eletrônico ao meu redor e gostei daquela sensação. Então, pensei que seria bom jogar games daquela maneira, sem fios ou controles: decidi dar fim aos botões”, conta Kipman.
      
                                  Mas o que é Kinect ?
       
    Um aparelhinho lançado pela Microsoft  que já está a venda no Brasil e custa em torno de R$ 600 reais, Que está revolucionando o universo dos games. O Kinect é um sensor que, acoplado ao console Xbox 360, também da Microsoft, capta os movimentos dos jogadores diante da TV e os transforma em comandos do game.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Supercomputador instalado no Brasil é o 29º mais poderoso do mundo

Segundo lista da TOP500, máquina do Inpe é a melhor do hemisfério sul.
China assumiu liderança, com equipamento 20 vezes mais poderoso.




        O Brasil passou a ter o supercomputador mais rápido do hemisfério sul e, pela primeira vez na história, atingiu a 29ª colocação da lista das máquinas mais poderosas em atividade em todo mundo. De acordo com o TOP500, órgão que avalia os supercomputadores, o Tupã, instalado no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) de Cachoeira Paulista (a 202 km de São Paulo) desde outubro, é o terceiro mais poderoso entre os equipamentos dedicados à previsão de tempo e de clima sazonal.
A máquina, um XT6 da Cray, é capaz de executar 258 TFlops, equivalente a 258 trilhões de cálculos de ponto-flutuante por segundo. A velocidade dos computadores é medida em Flops – sigla em inglês para operações de ponto-flutuante por segundo –, cálculos que envolvem números muito pequenos ou muito grandes.
       Um bom computador caseiro, com o processador Intel Core i7 980 XE, por exemplo, opera em pouco mais de 100 GFlops – 100.000.000.000 dessas operações a cada segundo. O equipamento  comprado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e pela Fapesp por US$ 23 milhões é, portanto, 2.580 vezes mais veloz que as máquinas domésticas.
          Em entrevista ao G1 em março deste ano, o diretor do Inpe Gilberto Câmara explicou que a aquisição faz parte da das estratégias do instituto para lidar com eventos climáticos cada vez mais extremos, como as tempestades que causaram enchentes e deslizamentos no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, em 2008.
Com capacidade de processamento de dados muito maior, é possível prever o tempo em uma escala muito pequena, portanto mais precisa. Com a compra de um dos computadores mais rápidos do mundo para essa tarefa, o instituto conseguirá saber, por exemplo, a diferença entre a chuva que poderá cair na Zona Leste e no Centro da cidade de São Paulo. O supercomputador do Inpe vai entrar em plena operação em 2011.
  
          Desde o final de outubro, a China assumiu a liderança na lista das supermáquinas, com o Tianhe-1-A, que opera a 4,7 PetaFlops, ou cerca de 20 vezes a velocidade da máquina instalada no Brasil.

Fonte G1.com

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Internet via rede elétrica: mais barata e prática, mas ainda restrita

       A internet via rede elétrica ainda está longe da maioria dos brasileiros. Em São Paulo, primeira cidade em que a tecnologia BPL (broadband over power lines, em inglês) está disponível ao consumidor doméstico, apenas 300 endereços distribuídos nos bairros de Jardins, Moema e Pinheiros estão adequadamente equipados para usufruir da novidade. É pouco. Mas os benefícios para esses consumidores - e, eventualmente, os futuros - são evidentes.
Clique na imagem abaixo e entenda como a tecnologia funciona

Como funciona a
 internet pela rede elétrica
       Segundo a Intelig, distribuidora do serviço, o plano básico, com velocidade de 5 Mbps, custa 75 reais por mês. São 15 reais a menos do que os similares via cabo. A diferença é proporcional à capacidade de transmissão de dados. O pacote de 15 Mbps, por exemplo, limite da rede baseada em eletricidade, sai por 125 reais. Planos similares de operadoras a cabo variam entre 119 reais e 199 reais. A operadora aponta que os valores mais baixos são consequência do aproveitamento de uma rede já existente – mas não explorada – e incentivos para a propagação do modelo.
      De acordo com Emerson Hioki, diretor de operações da AES Eletropaulo Telecom, parceira da Intelig no fornecimento do serviço a São Paulo, foram investidos 20 milhões na estrutura atual, baseada na transmissão de dados via fibra ótica. Ao chegar ao destino final, o sinal é convertido em pulso elétrico. “Para aumentar o número de consumidores beneficiados, é preciso expandir a infraestrutura a outras áreas. Isso dependerá da demanda do mercado”, garante Hioki. Sim, já há planos para levar a "web elétrica" a mais gente, mas a empresa guarda essa informação como um segredo.
       Para que a transmissão via rede elétrica convencional, usando os velhos fios de postes, avance, também será necessário investimento. Nesse caso, será preciso investir em equipamentos como repetidores, que mantém o nível do sinal que viaja pela rede, garantindo que não haja perda de dados.
Contras - Apesar das vantagens, persistem problemas que podem prejudicar a experiência do consumidor final. Aparelhos eletrônicos podem causar interferência, levando à queda da velocidade na transmissão de dados. A melhor forma de evitar o problema consiste na instalação de filtros para as tomadas. Fora de casa, os postes estão expostos a diversos tipos de intempéries, incluindo o ruído proveniente dos transformadores, que devem ser contornadas para evitar o bloqueio do sinal.

Fonte Vida digital Veja .com

Pai da web critica gigantes Facebook, Apple e Google

  Tim Berners-Lee diz que empresas ameaçam estrutura democrática da rede

     O engenheiro britânico Tim Berners-Lee, considerado um dos "pais" da web, publicou um artigo na revista Scientific American que começou a circular nesta segunda-feira em que classifica empresas como Facebook e Apple como "inimigos da rede". “A estrutura aberta e democrática da rede está sendo ameaçada por forças que tentam alterar o funcionamento das coisas, esperando se beneficiar das mudanças”, diz Berners-Lee.
     O Facebook é criticado por supostamente não permitir que os usuários retirem da rede social as informações que eles próprios colocam ali . A Apple, de Steve Jobs, também deu mau exemplo, argumenta o britânico. “O iTunes, loja de música da empresa, usa um endereço que começa com ’itunes’ em lugar de ‘http’”, queixa-se o engenheiro. “Dessa forma, o endereço só pode ser acessado por quem usa o programa iTunes. E as informações não podem ser linkadas para outro lugar: elas estão aprisionadas."
Nem o Google escapou das broncas do criador da web. Ele revelou insatisfação com a  apresentada pelo buscador em parceria com a Verizon, operadora de telefonia americana que fornece conexão de internet. A dupla sugeriu que operadoras como a Verizon possam aumentar a velocidade de transmissão de dados de conexões móveis se os usuários estiverem dispostos a pagar a mais pelo privilégio.
Berners-Lee defende ainda que a web siga padrões que garantam que todo navegador possa acessar qualquer site. “Padrões abertos são o que impulsiona a inovação”, explica. Ele também admitiu preocupação com a publicação de conteúdos de revistas e jornais em versões dedicadas a smartphones. O britânico argumento que esse conteúdo só pode ser acessado pelos aparelhos, e não pela web.